quinta-feira, outubro 29, 2009

About Love and Life

Doctors spend a lot of time focused on the future, planning it, working toward it.
But at some point you start to realise your life is happening now.
Not after med school, not after residency, right now.
This is it.
It’s here.
Blink and you’ll miss it.
Did you say it?
'I love you. I don't ever want to live without you. You changed my life.'
Did you say it?
Make a plan.
Set a goal.
Work toward it, but every now and then, look around.
Drink it in 'cause this is it.
It might all be gone tomorrow.

Grey's Anatomy


quarta-feira, outubro 28, 2009

Do conceito de Platéia

Dia desses ouvi uma palavra que há muito não escutava: Platéia. Alguém que conheço vociferava a respeito de alguém que a havia irritado, e disse “porque é só que você está e é assim que você vai ficar se continuar agindo dessa forma, e no final o seu precioso Ego não vai resistir a falta de platéia...” . Isso me fez pensar um pouco a respeito do seu desabafo.

Não digo do desabafo em si (todos nós temos nosso momento pomba-gira, dá à louca e viramos o capeta na Terra; eu mesma tenho vários desses momentos); mas sobre esse trecho em particular.

Quem seria essa Platéia? Não seríamos apenas nós mesmos a nossa platéia? Ao fazer esse desabafo, não estaria ela mesma ‘atrás de uma platéia’? Diga-se de passagem, a mesma que ela condenou? Esse conceito de platéia pode ser interessante. Mas aqui apenas mostrarei a minha visão, ok?

Quando criamos uma conta no Twitter, a nova onda da era sócio-virtual, ou em um Facebook, ou em um Orkut, entre várias outras opções disponíveis, estamos em busca de um estreitamento. Queremos nos aproximar, mesmo que de um modo artificial, de outras pessoas.

Fazemos isso porque sentimos falta do contato, do alô amigo, daquele momento de troca de carinho, ou mesmo de palavras, diário. Através desses artifícios, conseguimos realizar esse contato, durante o dia, semana, ou mês.

Quando criamos esses perfis, buscamos adicionar o maior número de pessoas possível. Buscamos desde nossos amigos íntimos, companheiros de turma, colegas de trabalho, até chegarmos ao extremo de buscar pessoas que conhecemos quando estávamos na pré-escola, ou que vimos uma única vez e que, provavelmente, jamais voltaremos a ver.

Pelo que compreendi pelo trecho, esta seria a definição de platéia, na opinião dessa pessoa.

Um fato, que acredito que foi esquecido quando a pessoa escreveu isso, é que até mesmo a platéia tem o direito de assistir ou não um show. Ela pode aceitar ou negar aquilo. A vida é feita de escolhas, e até uma platéia tem a sua.

Se uma pessoa não tem interesse de ler algo, o que ela faz? Fecha o livro. Busca outro entretenimento. Sai da sala. Ela toma uma atitude, e pára aquela ação que deixou de ser-lhe prazerosa.

Quando uma platéia está insatisfeita com um espetáculo, ela se retira. Exige seu dinheiro de volta. Não volta mais àquele show. Passa a ignorar o artista. Mas não cria um número e começa a apresentá-lo junto com o artista. Não se torna parte da peça. Faz exatamente o contrário do que ela fez.

Na minha visão, a única platéia que temos, de verdade, somos nós mesmos. As outras pessoas que nos rodeiam são apenas companheiros de viagem. Estão no mesmo trem que nós, fodidos e mal pagos, esmagados no seu pedaço (porque trem no Brasil é sempre assim, 20 pessoas por m²), esperando pacientemente chegar ao destino final, mas cada um na sua, seguindo o seu caminho.

O que nós fazemos ou deixamos de fazer, apesar de nos esforçarmos para manter as aparências, só nós mesmos sabemos. Nosso show é particular, mas dissimulamos que é público.

Na música Quatro Vezes Você do Capital Inicial, eles dizem: “O que você faz quando ninguém te vê fazendo...Ou o que você queria fazer se ninguém pudesse te ver?”. Nós apenas somos nós mesmos quando não estamos expostos. Quando estamos em casa, em nossas camas. Sentados nos nossos sofás. Cantando em nossos chuveiros. Pensando, falando, agindo sozinhos. É nesse momento que nossa única platéia entra em cena. E assiste a vida real.

Quem escreve pensando nos outros, ou como suas palavras podem atingi-los, ou como pode influenciá-los, não busca uma platéia. Busca interagir com um embuste, usa o texto como um truque para escapar da realidade.

Aquele que escreve para si, sem pretensão, consciente de que a única pessoa que tem que se importar com algo é ele mesmo; o que usa o texto como uma forma de expressar o que sente, sem se importar em agradar ninguém, a não ser si mesmo, esse sim sabe que a pessoa mais importante em seu auditório jamais o abandonará.

Para a pessoa que trouxe de volta o conceito ultrapassado de platéia, o único conselho que pude dar é de que tudo isso vai passar. Sempre passa no final. Só posso desejar sorte, e continuar meu caminho.

No fim do dia... Platéia por Platéia, escolha aquela que realmente vale alguma coisa. Seu show é único, e você merece sempre mais. Protagonize sua história, enrede sua vida, e não se esqueça de se aplaudir no final.


quarta-feira, outubro 21, 2009

About crisis and traumas...

If there is a crisis you don't freeze, you move forward.
You get the rest of us to move forward, because you've seen worse.
You've survived worse and you know we'll survive too.
Doesn't matter how tough we are, trauma always leaves a scar.
It follows us home, it changes our lives, trauma messes everybody up, but maybe that's the point.
All the pain and the fear and the crap.
Maybe going through all of that is what keeps us moving forward.
It's what pushes us.
Maybe we have to get a little messed up, before we can step up.
(Grey's Anatomy quote)



Lições aprendidas.

Hoje é o dia mais importante.

Esqueça o ontem: O que está feito não muda.
Esqueça o que as pessoas pensam e falam sobre você: Sua vida passa rápido demais pra você se importar com a opinião alheia.
Ignore os olhares e comentários sarcásticos: Vêm de pessoas que são boas para julgar os outros, mas não conseguem achar sua própria alma em seus corpos.
Esqueça quem inventa histórias sobre você: Por não poderem viver suas próprias, inventam sobre os outros que correm atrás do que querem.
Guarde seu coração para si: O amor próprio realmente é o melhor amor a se sentir.
Pule, grite, dance. Faça o que quiser quando tiver vontade. Ninguém pode viver por você.
Se alguém te ofender, let it go: Guardar mágoas ou reviver certas desilusões atingem apenas você. Quem te ofendeu seguirá vivendo como se nada tivesse acontecido.
Perdoe, porém não esqueça. Perdoar não é ser trouxa. Esquecer sim. Deixar acontecer de novo, então, é impensável.
 
 

Eu sou aquela...

Que não olha mais pra trás;
Que não se arrepende de nada que fez;
Que só se arrepende do que não fez;
Que cometeu erros gigantes nos últimos meses, e aprendeu com cada um deles;
Que teve um dia de paraíso, pra ter um mês de inferno;
Que teve um mês de inferno, para ter uma vida de lembranças e esquecimentos;
Que precisou cair, pra aprender que viver não é o que você faz na queda, mas são suas atitudes depois dela;
Que aprendeu a diferenciar amigos de colegas, e já eliminou 90% deles da sua vida;
Que está prestes a eliminar os 10% restantes;
Que sabe dançar conforme a música, o que não implica abaixar a cabeça para o que não concorda;
Que ama o movimento escoteiro, mas que não o coloca mais à frente da sua família e de si própria;
Que está desempregada por opção;
Que não faz planos pro momento, e está feliz assim mesmo;
Que fala vários idiomas, tem uma boa bagagem de conhecimento, e não acha que isso é suficiente;
Que acredita que pode ser um pouquinho mais do que já é;
Que se ama gordinha do jeito que é;
Que dança sozinha quando coloca música alta;
Que desafina e finge que canta, e não tá nem aí;
Que adora escrever, mas que ultimamente anda com uma preguiça da por....;
Que já foi mc escrava, professora, telefonista, secretária, marketeira, analista de controle de qualidade da LG;
Que ainda acredita no mundo;
Que segue a filosofia da vaca, cagando e andando;
Que já teve depressão e já foi pro fim de tudo, e voltou, cada vez mais fortalecida;
Que sabe que com força de vontade, em dez minutos se faz milagres;
Que não desiste antes mesmo de começar, porque sabe que isso é coisa de gente de espírito fraco e com preguiça de lutar;
Que fala o que pensa na cara, e não precisa de rodeios nem frescuras para isso;
Que não gosta de ficar falando de futilidades, de cabelo, de dietas, do que for, porque não tem paciência pra isso;
Que cuida da própria vida e agradeceria muito que os outros fizessem o mesmo...

Eu sou aquela de quem você vai se lembrar pro resto da vida.

Eu sou Lorena Iara Marques Garcia, prazer.


E você?

Quem você é, e o que quer da vida?