quinta-feira, agosto 05, 2010

Sobre um amigo que insiste em não seguir em frente

Não é difícil suportar as pessoas que estão lá fora... Difícil é sobreviver à todas estas dentro de mim.
Aprenda que o mundo não espera que você conserte o seu coração. O tempo continua voando, e seu coração continua quebrado até que você decida que é hora de se desapegar da ilusão de que algo foi bom, e se jogue na realidade de cabeça.
Um erro comum é achar que se apontarmos tudo aquilo que foi bom, a pessoa pensará novamente e voltará para nós.
Bobagem.
Se tudo tivesse sido tão perfeito, não teria tido fim.
Sinta sua dor, mas não se apegue à ela. Não ache que a depressão é a solução, nem se iluda pensando que com choro se ganha alguma coisa.
Levante a cabeça, pare de se lamentar, engula a seco, e continue andando.
Move on.
And don't look back.
Sim, essa é para um amigo que insiste em abrir suas feridas, mesmo quando o tempo trabalha arduamente para fechá-las...


sábado, maio 29, 2010

Foi...

E de repente você cai em si e vê que o momento já passou.

A tempestade foi embora. Você se recuperou do Katrina. Reconstruiu sua casa. Voltou ao trabalho. Já pode andar na rua. Não tem mais barro e merda pelos cantos. Você olha pra cima e vê céu azul. Sua escola reabriu.

Sua vida recomeçou.

E todos os dias às seis horas você está de pé. O café voltou a ser gostoso. Bebe leite, toma água, come pão. Pensa na vida no caminho. Pega condução apinhada de gente. Passa dias bons, passa dias ruins. Convive com pessoas. Sobrevive às pessoas. Volta pra casa e dorme gostoso e quentinho nas noites frias. Sonha.

Vive.

Essa vida tranqüila de quem conseguiu superar mais um desafio.

domingo, março 14, 2010

Sobre uma escalada...

See that giant rock on the left? Yeah... That's the one I climbed! Not the easiest, nor the hardest, not the smallest, neither biggest... The perfect one…


Up there, there's nothing else... No room for wonderings, no time to waste, just feel the adrenaline, and climb up!


Right moves bring you to the top, wrong moves can make you fall down... When you're almost there, but the path is really hard, and it seems you can't find a firm rock to hang on, you may think that it's better to let go, and relax... The secret to achieve the top is to focus on your goal, and repeating to yourself that you ain't givin up...



When you reach the top, there's nothing else there... Just you... You feel the air blowing in your face, it seems it's caressing your skin... You hear nothing but the wind, the birds, your breath, your heart beating... It's a sacred moment... Say a prayer, thank your God for the opportunity of seeing all that beauty in front of you, and giving you strength to get there.



Then you start your descent… And you learn the most important thing on this, is to trust the one who’s holding your rope, because he literally has your life in its hands… One false move and you might be dead… So you close your eyes, turn your back to the rest, and let yourself go in the pace of your partner.

 

Sometimes you look down, just to be sure you’re not gonna step on any hole, or hurt yourself on any sharp rock on the way, or even just to be sure how long is there left till you can put your feet on the ground again…



And when you're close to the soil, you’ll realize you just wanna start it all over again… Cause to be all the time on Earth is boring, and being on Highs too much is too sublime to bare… There’s no balance point. Cause that’s life.

Not real, not a dream, not nice, not bad, all in one, nothing at all…

Ups and downs… 
 
 
Just Livin...

sábado, fevereiro 27, 2010

Uma Pobre Reflexão (sobre uma alma) Pobre

Quanto tempo desperdiçado em amores acabados, em momentos fingidos, em sentimentos esgotados.
Quem é ela? Apenas uma cópia pobre de mim. Um plágio imundo, improdutivo, miserável, necessitado de atenção e pica.
Com uma redação com qualidade de literatura de banheiro, e oriunda da segunda geração de filósofos de botequim, posso deduzir que o mais alto que uma pessoa tão auto-piedosa possa chegar é uma torre de parque de diversões. Essa será a maior ascensão social e emocional que essa pessoa vivenciará...

terça-feira, fevereiro 23, 2010

Poesia antiga sobre uma ópera-amor

Como, perdida no tempo, eu poderia encontrar
Sabendo que o inevitável virou lembrança e me tortura.
Quem, além de você e eu nessa bagunça toda
Você, que me perdeu no tempo e espaço
É aquele que eu não imaginava e nem de longe desejava
Realmente, o supor queria me deixar tranqüila e me fez aflita
Posso, de certa forma, dizer que foi o não jeito e
Continuar me parece absurdo ou abstrato
Minha, a imagem só, refletida no espelho
Vida, que escorre pelos meus dedos e vai parar nos vãos inúteis da sua memória.
Apesar da dor que machuca todas as fibras do meu ser
E das lembranças concretas daquilo que nunca existiu
As mudanças que estão sendo imperadas na minha alma
Alteram o farfalhar das árvores que habitam meu coração
Arrependo-me apenas daquilo que não fiz
E que a fama do erro seja criada pelo erro feito
E que a imaginação deixe de ser fértil
E que seu cheiro e seu gosto não saiam mais de mim.
Você vai ser pra sempre a tortura que eu mais gosto de sofrer.

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Se a imagem só perde pro fato do sonho que mostra a verdade da imaginação, ganho o Oscar de roteirista dessa tragicomédia. A pauta do dia é, de maneira certa, aquilo que sempre fomos, mas que nunca teremos. Somos apenas desejo, trocando carícias eternas de pequenas promessas no tempo, com começo, meio e fim. Sem programa. Como sabendo quem você é realmente, posso continuar minha vida?

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If you can’t hold on, hold my hand, and I’ll hold it for the both of us.

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Finale

Why is perfection so overrated?
And the only request from them all
Is to be less than human
And more metallic, acid, catastrophic.
I see our love go down, dying
Destroyed by the past
The only memories you can’t surpass
Same memories that for me are long gone
Buried in a profound dark hole
And the last thing I need
Is a new tear to cry
Another love to be forgotten
Another cruel and raw lesson to be learned.
Let me feel you one more time
Consider me the honor of keeping it all to me
For no longer we’ll see
And before the goodbye
(The one and only we were both so scared of)
Allow me to have
Or finally give me,
As part of the saddest gift you’ve ever gave me
And ever will…
Save or kill my soul
With our last first kiss.
Jamais será esquecido.
Jai ho.
Lorena Garcia
(Setembro/2009)

sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Pequenas gulodices/guloseimas que eu amo...


Um expresso curto bem tirado...





Ravioli de espinafre...




Sorvete de pistache...




Chocolate quente...




Trakinas...




Massa fresca feita em casa...




Pizza Supreme na massa Pan...




Latte Art...




Água estupidamente gelada...




Uva Thompson...


 


Sunomono...




Muito sashimi...




Coca Zero...




E Light Plus...




Abacaxi gelado com raspas de limão...




Tender com abacaxi...




Chiclete...




Razzles...





Sushi...

sexta-feira, janeiro 29, 2010

Coisinhas Pequenas Que Deixam A Gente Feliz...

Passarinhos na janela...



Pijama de flanela...


Brigadeiro na panela...


Dormir até tarde em dia frio...


Cheirinho de mato molhado...



Pão quentinho de manhã...


Drops de hortelã...


Pisar em tapete persa...


Vaga-lume aceso na mão...


Dia quente de verão na praia...


Descer pelo corrimão...


Receber uma ligação inesperada...


Eu te amo e vice-versa...


Rir até chorar...


Barulho de chuva na janela do quarto...


Banho de chuva...


Massagem de alguém que a gente gosta...


Ler um livro gostoso...


Receber um abraço apertado...


Ver o sol se por...


Ouvir uma música animada...


Sorvete no calor...